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Como ser um auxiliar eficaz
Como ser um auxiliar eficaz

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS DE CAMBORIÚ-SC

 

  

Seminário para obreiros ministrado pelo pastor Raimundo Nonato

 

 

Tema: como ser um obreiro auxiliar eficaz no ministério cristão

  

  

INTRODUÇÃO

A obra de Deus tem seu início em nossas vidas a partir do momento que ouvimos, cremos, aceitamos e praticamos o evangelho de Jesus Cristo. A salvação é consumada em nossas vidas a partir deste momento, tornando cada pessoa salva um obreiro em potencial. Para que isto se torne uma realidade basta tão somente se colocar a disposição de Deus, deixá-lo trabalhar a sua vida e logo se tornará bem útil na obra do Mestre. Nunca devemos nos esquecer de que nunca seremos totalmente independentes na obra de Deus, sempre teremos pessoas que administrarão alguma área de nossa vida, por isso, devemos nos submeter aos nossos lideres como ao próprio Deus, tendo em vista Deus escolher e chamar homens como verdadeiros presentes para Igreja que hão tomar contar de nossa vida espiritual, e com certeza um dia prestarão conta dela diante de Deus. Seja o melhor líder auxiliar que você puder ser. Sirva com humildade, com sinceridade, com paciência, com fidelidade, com diligência e com voluntariedade, não se esqueça de que o Deus Todo-Poderoso está olhando para você, no momento determinado por ele, você será exaltado para glória e louvor do seu nome.

 

1.      A QUADRÚPULA CHAMADA DO CRENTE

Abrindo a Bíblia nos Evangelhos, vamos encontrar três chamadas de Jesus Cristo para o crente, as quais se constituem a base da vocação e chamada de todo aquele que se dispuser a seguir a Cristo, passo a passo. São elas:

 

1.1.  Chamada para a salvação (Mt 11.28)

Este solene convite de Cristo aos cansados e sobrecarregados, ou oprimidos, vem acompanhado da promessa: “e eus vos aliviarei”. Cansados e oprimidos! Esta era a triste situação de todos nós antes de fazermos parte da família de Deus. Hoje, porém, é diferente. Ao darmos ouvido ao apelo de Cristo, o nosso peso se foi; fomos mudados em novas criaturas e constituídos servos Seus, dispostos a ficar aqui ou ir ali e além, comunicando ao mundo os benditos favores do evangelho. Todos os discípulos de Cristo em todas as épocas começaram a sua jornada espiritual aceitando este convite; por isso vieram a ser aquilo que todos nós hoje esperamos ser: fiéis testemunhas de Jesus Cristo.

 

1.2.  A chamada para o discipulado (Mt 11.29; 16.24)

A Bíblia se refere a Cristo mais vezes como mestre do que como salvador. Ele mesmo disse: “Vós me chamais o Mestre e o Senhor, e dizeis bem; porque o sou” (Jo 13.13). Aqueles que aprenderam de Cristo são úteis no cumprimento de todo o desígnio de Deus. Devemos aprender de cristo, pois segundo Paulo, nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl. 2.3). Sendo verdadeiros discípulos de Cristo podemos ser para a nossa época aquilo que Paulo e os outros apóstolos foram para a sua própria época – testemunhas capazes para anunciar todo o desígnio de Deus (At 20.27). Vale salientar que o resultado do genuíno discipulado é tríplice:

 

1.3.  A chamada geral (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20).

No processo do discipulado cristão é necessário  que o crente se disponha a ficar na cidade, pois é na cidade onde ele vai aprender, vai orar, e buscar o revestimento de poder (Lc. 24.49; At 1.8). Somente depois que o crente tiver passado por este processo estará preparado para cumprir a grande comissão, onde todos de uma maneira especial podem ser cooperadores de Deus (1 Co 3.9), no ministério da reconciliação (2 Co 5.21), verdadeiros testemunha de Jesus Cristo em qualquer lugar do mundo (At 1.8). Ir quando deve ficar não é menos perigoso do que ficar quando de deve ir. Davi ficou em Jerusalém quando devia estar com os seus soldados lutando contra os filhos de Amon, e como resultado disso pecou gravemente contra Deus (2 Sm 11. 1-4). A experiência dos filhos do Sacerdote Ceva, nos ensina que é muito perigoso tentar fazer a obra de Deus sem a devida preparação (At 19.13-17).

 

1.4.  A chamada específica ou ministerial (At 13.1-3; Ef 4.8-16)

Observemos que a chamada de Paulo e Barnabé foi uma chamada específica, onde Deus mesmo se manifesta através da palavra profética e separa alguns dos seus fiéis para realizar um trabalho específico no reino de Deus. Através desta chamada Deus separa homens para presenteá-los à Igreja, isto é, dons em forma de homens. A fim de estarem na frente da Igreja como verdadeiros porta vozes de Deus, trabalhando no aperfeiçoamento dos santos.

 

2.      LIDERES/AUXILIARES CHAMADOS POR DEUS (1 Rs 10.1-10)

Uma Igreja no seu conceito administrativo enriquece com os auxiliares que tem. Nesse texto temos a experiência do rei Salomão que as condições que demonstraram seus auxiliares, eram realmente autênticos, e a rainha de Sabá atentou para:

a)      A comida de sua mesa;

b)      O lugar e o assentar de seus oficiais;

c)      O serviço dos seus criados;

d)      As condições dos trajes que eles usavam;

e)      A maneira de ação de seus copeiros;

f)        Como eles se comportaram na subida à casa do Senhor.

 

A atuação excepcional dos servos de Salomão impactou  de uma maneira extraordinária a  rainha de Sabá ao ponto de a Bíblia afirmar que “não houve espírito nela” (1 Rs 10.4,5). Ela disse: “ Foi verdade a palavra que ouvi na minha terra, das tuas coisas e da tua sabedoria. E eu não cria naquelas palavras, até que vim, e os meus olhos o viram;  eis que me não disseram metade; sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que ouvi” (1 Rs 10.6,7).

 

Quando alguém visita uma Igreja e vê no seu pastor um líder eficaz, e nos seus auxiliares uma autenticidade no serviço da Igreja, terá que usar as palavras da rainha de Sabá: “Bem-aventurado os teus homens, bem-aventurados os teus servos, que estão sempre diante de ti, que ouve a tua sabedoria! Bendito seja o Senhor teu Deus, que teve agrado de ti, para te por como pastor desta Igreja” (1 Rs 10.8,9).

 

2.1.  Características do Líder/auxiliar (Ex. 18.21,22)

Encontramos nesse texto a base para qualquer administração. Tomando por base a vida de Moisés, do povo de Israel e dos conselheiros. Temos que considerar primeiramente que o grande crescimento do povo de Israel, de seu grande número de problemas que envolvia o povo, Moisés começou a sentir a grande necessidade de distribuição de liderança no meio do povo. Chegando ele a seu sogro, contando-lhe o que estava acontecendo, o mesmo aconselhou que constituísse entre os seus liderados: Líder de mil, líder de cem, líder de cinqüenta e líder de dez.

 

Nesta distribuição já encontramos as três palavras: liderança, líder e liderados. É comum acontecer em atividade sufocada distorção na tomada de decisão. Isto acontece quando o líder não reconhece a sua situação limitada conforme a própria Bíblia afirma. Se Moisés não reconhecesse e não ouvisse o conselho de seu sogro, poderia Ter perdido o título de Líder Eficaz, por ser sufocada a sua posição e não Ter condição de tomada de decisão acertada.

 

2.1.1.      Conceito de líder

Líder = indivíduo que alia prestígio e autoridade para dirigir um grupo com participação espontânea dos seus membros. Liderar é saber aonde ir e ser capaz de levar os outros após si. Liderar é delegar tarefas. Delegação é a transferencia do poder do líder para outro membro do grupo que passa a exercê-lo em nome do primeiro.

 

Forme um grupo autêntico ao seu lado, de homens capazes e sinceros, cujos lábios não falam enganosamente e não mintam, cujos corações estão na obra de Deus e não na vil moeda perecível. Homens dentro do contexto de Êxodo 18.21,22: “homens de capacidade, tementes a Deus, homens verazes, que aborreçam a avareza” que a Igreja seja para eles tida como a Noiva de Cristo e não como um ponto de encontro ou considerada como qualquer firma comercial.

 

2.1.2.      Tipos de lideranças. São basicamente três:

a) Liderança Democrática: É competitivo; há decisão em grupo. Isso faz com que diminua a ansiedade dos indivíduos e o grupo geralmente se mantém por mais tempo. Existe maior produtividade.

 

b) Liderança Autocrática: É competitivo; o líder manda no grupo e toma as decisões. Isto gera agressividade dos indivíduos e o grupo pode se desfazer. Diminui a produtividade.

 

c) LiderançaLaissez-Faire: grupo sem líder, ou pseudo liderança. Isto gera confusões, ninguém entende ninguém. “deixar como está para ver como é que fica”; diminui a produtividade.

 

2.1.3.      Quatro diferentes estilos de liderança:

1º O Maquiavélico – jamais reúne o grupo para trocar idéias, mas conversa com cada membro em particular, é mestre em intrigas. Joga um membro contra o outro, os usa como quer. “divide para governar”.

 

2º O Vaidoso e Ambicioso – favorece os membros do grupo que o bajulam, não consegue ser imparcial, torna-se líder por causa de títulos ou prestígios profissional.

 

3º O Instável – muda de idéia como troca de camisa. Por isso, os membros do grupo não conseguem seguir suas instruções. Inicia muitas tarefas e não conclui nenhuma.

 

4º O paternalista – é bondoso, trata os membros do grupo como seus filhos, procura lhes dar presentes, prêmios e conforto. Mas exige retribuição com mais trabalho.

 

Entre os diferentes estilos de liderança que basicamente são quatro qual deles poderia ser fundamentado na Bíblia como o melhor? Registrado no livro de Provérbios no capítulo 6.16-19 temos respostas concreta que nenhum desses tópicos está de acordo com a palavra de Deus. Na Bíblia fala da imparcialidade que devemos Ter com o nosso companheiro. Não seja maquiavélico e nem tão pouco vaidoso, pois rejeita os soberbos, mas dá graça aos humildes.

 

2.2. A harmonia na liderança (Sl 133. 1-3)

Existe um ditado popular muito famoso que diz: “quando a cabeça não pensa, o corpo é quem padece”. Podemos observar a vida de uma pessoa que tem uma deficiência mental, que apesar de não Ter problemas de ordem física, no entanto  seu corpo sofre muitas lesões por causa do problema em sua mente. A liderança é a parte pensante da administração de uma Igreja. Quando os lideres não caminham pelos mesmos caminhos, não pensam a mesma coisa e não tem os mesmo objetivos, como afirma o apóstolo Paulo: “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu filho Jesus Cristo nosso Senhor. Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa, e que não haja entre vós divisões; antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1 Co 1.9,10). Vai suceder semelhante ao provérbio do louco, o corpo vai sofrer muitos danos como divisões, rebeldia, murmurações etc. sendo tudo fruto de um problema relacionado a uma liderança desorganizada e doentia.

 

O Senhor está dizendo através do salmista Davi no versículo 1 que é muito (...) “bom e agradável os irmãos viverem em união”. Como afirma o apóstolo Paulo: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro do Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por manter preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz: há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em toldos” (Ef 4.1-50). Observamos que através deste texto o apóstolo oferece diversas razões para vivermos em união e nos exorta a esforçamo-nos diligentemente para mantermos está união, através da paz e do amor que deve reinar entre os filhos de Deus.

 

O versículo 2 do Salmos 133 afirma que a união deve ser semelhante ao (...) “óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce sobre a barba, a barba de Arão e desce sobre a orla de suas vestes”. Quero salienta nesse texto três expressões: o óleo precioso, a cabeça e a barba de Arão e a orla de suas vestes. Tipologicamente o óleo é  símbolo da unção do Espírito Santo, Arão é símbolo do sacerdócio, isto é, da liderança e a orla de suas vestes, ou seja, o corpo, é símbolo da Igreja. Isso que dizer que a união na Igreja é promovida pelo Espírito Santo quando o mesmo encontra liberdade na igreja. A união deve começar pela liderança, isto é, entre o dirigente e os lideres auxiliares e consequentemente contagiará todo o corpo da Igreja. Este é um ambiente propicio para o Senhor manifestar a sua gloria e promover vida e crescimento contínuo na Igreja Local.

 

3.      HUMILDADE O CAMINHO DA GRANDEZA (MC 10.35-45)

Sabemos que crescer faz parte da natureza fisiológica do ser humano, no texto em análise o Senhor Jesus nos dá o norte de como devemos agir para desenvolvermos o ministério cristão. O único caminho revelado na Bíblia que leva o obreiro ao desenvolvimento espiritual é a humildade 1Pe. 5.5,6;).

 

3.1. Deus não trabalha com grandes, mas com aqueles que se humilham e lhe devotam toda a glória (1 Co 1. 25-30).

 

3.2. Devemos seguir a doutrina de João Batista – que ele cresça e eu diminua (Jo. 3.30).

 

3.3. Ninguém começa um ministério de cima para baixo, mas de baixo para cima (Jr 18.1-3).

 

4.      O QUE FAZER PARA REALIZAR O NOSSO MINISTÉRIO COM ÊXITO

1º Devemos Ter consciência da responsabilidade ministerial (1 Co 9.16).

2º Devemos colocar o ministério em primeiro lugar (At. 20.24).

3º Devemos manter a nossa vida cheia do Espírito Santo (Ef. 5.18; Lc. 24.49; At. 1.8; At. 2.1-4).

 

CONCLUSÃO

Meus irmãos sabemos que o senhor precisa de nós para realizar a sua obra, agora precisamos entender que o Senhor não vai nos usar de qualquer maneira. Primeiramente ele trabalha as nossas vidas, pois ele é o carpinteiro de Nazaré, e com certeza é competente o suficiente para nos aperfeiçoar de acordo com o seu caráter. Depois de trabalhar as nossas vidas, Deus vai nos usar para a glória do seu nome.

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